Junho 09

José Tavares 

O CÓDIGO IKNIE - Pintura

«IKNIE é uma ideia, é um jogo... são muitas ideias e muitos jogos. É um código cheio de ideias, cheio de meninas e meninos, de novos serezinhos com antenas e maminhas. IKNIE é uma linguagem, é comunicar, é conversar com as formas e as cores e connosco próprios. IKNIE somos nós próprios...
és tu e sou eu, é ele e ela. TODOS dentro de uma ideia acerca de todos. IKNIE é chinês, é africano, é americano, está em todas as partes, pertence a toda a gente.

Tu, por exemplo...será que tu és uma Ikniezinha ?»

José Tavares
ikniee@hotmail.com




Dulce Zamith

Exposição de Pintura

“A médica Dulce Zamith, hoje, também, uma artista plástica na área da pintura, segue a linha orientadora e “genética” dos médicos quando enveredam por uma segunda vertente de criatividade, de investigação e de doação ao Homem: as Artes e/ou as Letras. Se a obra de arte abraça o universo, Dulce Zamith oferece-nos a autenticidade desse mundo que nos maravilha. A cor que cativa, o geométrico que se solta em poesia, as “ideias” que fecundam o espaço pictórico, a sinfonia multicolor que enobrece o “sonho” e a materialidade quase alquimista que transcende beleza, espelha a técnica que desdobra a força do ego.”

Mário Nunes - Vereador da Cultura, Coimbra.

“Uma das primeiras impressões que salta à vista ao ver um conjunto de telas de Dulce Zamith é, de certeza, a noção do domínio técnico. (…) É que esta pintura, parecendo retratar uma grande calma, é na realidade uma pintura de reflexão, de contemplação, de silêncio e não deixa que o espectador perca este rasto de luz, de promessa, de vida. Mostra quanto tudo vale a pena, mostra como a inquietação pode transformar- se neste fio ténue de esperança.”  

Colette Vilatte, artista plástica – orientadora do atelier Arte Agora.

“Estamos perante uma pintora conceptual assumida, por vezes algo minimalista, com sensibilidade que nos atrai ao primeiro relance e em que o maior deslumbramento consiste no encontro com a luz. (…) Para nós, os quadros de Dulce Zamith reúnem a presentação e a representação. Com verdade e coerência.”
Telo de Morais, crítico de arte.

“Notável a vibração da cor que esta artista consegue transmitir. Deste modo, os seus quadros esvaziam-se progressivamente da forma e penetram numa linguagem em que a cor funciona como gramática de metáforas infindáveis e subtis ”.
Fernando Crespo, artista plástico.





CARLOS FARINHA


Braço de Prata - Exposição de Pintura


Em Junho,  a Fábrica  Braço de Prata comemora mais um ano de existência, num espaço que por muitos é considerado a prazo. Para esse efeito, Carlos Farinha, artista plástico, vai ocupar a Sala Prado Coelho.
Carlos decidiu consultar o impossível «Spa Filosófico» da Filósofa Catarina Pombo Nabais..... desse cruzamento surgiu uma ideia simples, pintar e recriar um espaço em constante mutação de uma forma descomplexada  e pessoal. «Braço de Prata» o espaço, vive do seu público e foi para ele que esta exposição foi criada celebrando-o, com crónicas pictóricas que vagueiam num limbo de influências, conceitos,  problemas, e emoções numa fragilidade aparente entre a sua militância na representação e os seus tratamentos*. Definir a Pintura de Carlos Farinha não é difícil, é um verdadeiro lugar de encontro com os «quases»  da vida de quem procura um certo sentido para a sua humanidade, embora tenha contra-indicações.

Carlos Farinha

* «...Os tratamentos não são aconselháveis a cardíacos, reumáticos e hipocondríacos incuráveis, a pesoas sensíveis à cafeina e ao virtual, a saudosistas, a arrogantes pretensiosos que só viajam para falar, a pessoas que pensam que a Filosofia é a Arte de complicar as coisas, ou ainda a pessoas demasiado aborrecidas com a vida e com os outros.» 
Catarina Pombo Nabais 2009.
farrinha@gmail.com




IDENTIDADES ID 30x30 
movimento intercultural
Brasil . Cabo Verde . Moçambique . Portugal
Leilão d’arte 27 de Junho, 20H00.

Ciclicamente o IDENTIDADES solicita cumplicidades diversas com a actividade que desenvolve, há 13 anos, em Moçambique, no Nordeste do Brasil, em Cabo Verde e em Portugal.
A natureza solidária deste movimento e o voluntariado de todos os membros que integram o IDENTIDADES, possibilita, com o apoio de algumas instituições e a cooperação de muita gente, a realização de um vasto programa de actividades, que resultaram no crescimento da Escola Nacional de Artes Visuais, no Maputo e fomentaram e alimentaram o nascimento da MEIA – Escola Internacional de Arte, no Mindelo em Cabo Verde. Os resultados das acções desenvolvidas refletem-se, ainda, no quadro do crescimento artístico e cultural de um número considerável de jovens, no alargado quadro da geografia que este movimento percorre.
O grupo português do IDENTIDADES mora no Porto, partilhando os espaços da Gesto Cooperativa Cutural e da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e tem ainda raízes implantadas noutras instituições cúmplices deste movimento. O grupo português forma a primeira frente de trabalho do IDENTIDADES e coordena as actividades do projecto, reunindo os recursos necessários para a sua viabilização, procurando sempre que este trabalho amplie o ritmo de crescimento cultural de cada um dos seus participantes e, simultaneamente, reflicta as preocupações culturais e artísticas do próprio IDENTIDADES, promovendo actividades de interesse e divulgação da cultura dos (e nos) países envolvidos no projecto.
O ‘Leilão 30x30’ de Junho, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, pelas 20h00, realiza-se no âmbito do trabalho de cumplicidade desenvolvida com muitos dos artistas presentes e sustenta a continuidade do projecto.

Artistas, alunos e docentes da FBAUP solidarizando-se com este movimento aceitaram produzir numa tela 30 x 30 um original que irá ser leiloado. Todas as obras terão a mesma base de licitação – euros – 100.

Por esta forma convidámo-lo à participação neste acontecimento, na certeza de que podemos contar com a sua cumplicidade, divulgando este evento e, também, estando presente no Leilão.