JANEIRO 2012


Inauguração 04/01 - 19H30 



Anna Stankiewicz Odoj 
“In between”- Exposição de Pintura
Luis Teixeira
“Metamorphosis” - EcoDesign
Alexandre Rola 
“Circus”- Exposição de Pintura
António Carrapato
Vai um sofazinho? - Exposição de Fotografia
FEMINAE
Exposição colectiva de fotografias de Autores Checos



Continuam



Luís Kerch 
Devoción Moderna - Exposição de Pintura


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Anna Stankiewicz Odoj 

“In between”- Exposição de Pintura
Pintar é penetrar a ideia de viajar entre as culturas, é seguir a imaginação e os sonhos.
Esta viagem é a minha história pessoal, contada de forma onírica, cheia dos arquétipos e símbolos da realidade pós-moderna em que vivemos. Enraizada na consciência colectiva.
Pintar é comunicar para sobreviver, para salvar o que é humano.
A pintura  é  o  refúgio...




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Luis Teixeira

“Metamorphosis” - EcoDesign
O tédio é o pai da criatividade – Ron Arad in Design do Século XXI - Taschen 

Desde à alguns anos que olhava para os cabides de plástico preto, que as lojas da baixa colocavam no lixo. Tinha a intenção de construir um abat-jour de forma anelar, mas não encontrava a solução para o fazer.
Um dia passei à porta de uma loja e vi uns cabides transparentes, com molas para segurarem a roupa. Ali estava a solução, pois a forma das molas permitiam agrupar os cabides na forma anelar que eu desejava. No entanto, quando me dirigi à loja para tentar obter mais alguns cabides, foi-me dito que aquele modelo havia sido descontinuado. Foi então que ao passar em frente a uma outra loja, desta vez de roupa interior, vi os cabides que comecei a utilizar na concepção dos diversos protótipos. 
Hoje tenho um acordo de cedência desses cabides e essa empresa adquiriu um candeeiro, para colocar em exposição na sua sede, em Itália.
Assim, da forma anelar inicialmente idealizada, começaram a surgir outras formas bem mais interessantes e complexas, como por exemplo o Joanna V, que é como um tributo à artista plástica Joana Vasconcelos, que eu admiro.




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Alexandre Rola 

“Circus”- Exposição de Pintura
“Os artistas de circo são superiores a mim
Porque sabem fazer pinos e saltos mortais a cavalo
E dão os saltos só por os dar
E se eu desse um salto havia de querer saber por que o dava
E não os dando entristecia-me
Eles não são capazes de dizer como é que os dão
Mas saltam como só eles sabem saltar
E nunca perguntaram a si mesmos se realmente saltam
Porque eu quando vejo alguma coisa
Não sei se ela se dá ou não nem posso sabê-lo
Só sei que para mim é como se ela acontecesse porque a vejo
Mas não posso saber se vejo coisas que não aconteçam
E se as visse também podia supor que elas sucediam...”

Fernando Pessoa




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António Carrapato
Vai um sofazinho? - Exposição de Fotografia

A exposição de fotografia de António Carrapato que a Fábrica do Braço de Prata apresenta ao público de 4 a 29 de Janeiro assume um inédito carácter interactivo, pois, à semelhança do que é sugerido no título, “Vai um sofazinho?”, o visitante pode levar consigo para casa uma invulgar recordação da exposição.
“Se a pessoa não conseguir levar uma das coisas que proponho, pode levar outra…” afirma, sem mais revelações, o autor, para quem o importante é a invulgaridade de todo o projecto, sendo essa faceta que espera que chegue ao público através desta mostra. [...]




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FEMINAE
Exposição colectiva de fotografias de autores Checos

A exposição colectiva FEminae apresenta uma selecção de obras de quinze fotógrafos checos, ou filiados na República Checa: Andre Heinlein, Boris Guljajev, Daniel Hauser, Ivan Mladenov, Jan Černý, Jiří Růžek, Karel Housa, Květoslav Vršovský, Ladislav Nekuda, Lenka Čečilová, Lukáš Dvořák, Martin Iman, Michaela Kročáková, Miloš Burkhardt e Václav Adam. O grupo surgiu à volta do portal on-line de fotografia Fotopátračka que agrupa fotógrafos amadores e alguns profissionais que se dedicam à fotografia, cujo tema principal - sem ser exclusivo - é o corpo humano. Este grupo de autores reuniu-se pela primeira vez em 2009 na exposição colectiva Ano da Fotografia Não Comercial Checa e Eslovaca em Praga. Alguns destes fotógrafos participaram também na exposição colectiva Instinto Básico no âmbito do festival de fotografia Prague Photo em 2010, e na mostra Fotopátračka.cz, na mesma feira em 2011. Algumas das imagens patentes nesta exposição foram distinguidas no concurso organizado pela revista checa Instinkt. [...] LL


Apoio:




Václav Adam - From the West Coast




Ladislav Nekuda - no title



Michaela Kročáková - Selfportrait



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Continuam


Luís kerch 

Devoción Moderna - Exposição de Pintura e Desenho
Luis Kerch : Leciones sobre tinie blas y flores. Antigua devoci ón moder na.
Sobre el mundo roto y los paisaj es de la mirada

Comenzar a trabajar otra lógica, la lógica de la imagen como ensayo visual que tiene una función laberíntica. Se trata quizá de uno de los ejercicios más honestos y más críticos de cuantos podamos emprender en el seno de este colapso del discurso, de la palabra, del relato. Y algunos habían vaticinado la saturación del régimen escópico, bajo pancartas que durante tiempo nos han hipnotizado: “hay demasiadas imágenes”, cuando, de facto, de lo que había en exceso era de verbo, de voluntad acaparadora, de narración y cuento.
Se trata aquí por el contrario, bajo el ensayo de Kerch, de des-cifrar el paisaje como la inscripción única de la mirada y por tanto de lo visible. En ocasiones tratamos de reducir el estudio de la pintura en torno a su tema –sin duda un defecto moderno heredado de manera natural- cuando lo que realmente pretendemos alcanzar es la descripción erótica de la imagen: todo cuanto nos oculta, insinúa, apodera y exorciza. Así que, si de algún modo hemos potenciado una obsesión hacia lo simbólico –que se ha encarnado en el examen del poder político de la imagen, de su capacidad histórica, de sus múltiples fundaciones temáticas y sociales-, no ha sido sino para acentuar la única preocupación que alberga la imagen: la de comprender el sentido contingente de su propio término. Imágenes que hablan de imágenes, siluetas encadenadas a sus propios contornos, cuerpos y recuerdos enraizados con la memoria misma. Ya sabíamos que todo era circular y tautológico, pero parece ser que la pintura ha logrado –antes, durante y después de su muerte- reformar continuamente este espacio de reflexión especular, en el que, ensimismada, solo parece preocuparse por ella misma. Quizá sea esta una de las voluntades más críticas y honestas que nos han atravesado a lo largo de la historia moderna del arte.





“FOTOGRAFIA EM BRANCO”


Seminário | Dia 9 de Dezembro às 19h30
“FOTOGRAFIA EM BRANCO”
José Luís Neto
Filipe Figueiredo

O Branco na imagem fotográfica é, desde sempre, uma presença de carácter ontológico. Já nas suas experiências fundadoras, Fox Talbot se confrontava com a “magia naturalis” da luz que imprimia o seu rasto no papel sensibilizado. Procurado por uns, evitado por outros, o Branco afirma-se como o espaço de construção da imagem e, em igual tempo, a estrutura da sua linguagem. Na película ou na folha virgem da fotografia, o Branco implica uma intenção, resulta de um processamento que materializa o jogo do olhar e as opções daquele que cria a imagem. O leque sem fim de possibilidades que a luz branca oferece é aqui o ponto de partida para descobrir o universo autoral de José Luis Neto, sempre fascinado pela riqueza criativa do Branco.


DEZEMBRO 2011

CONVITE
Inauguração simultânea dia 30/11 - 19H30
  Exposição 30/11 - 23/12/2011


Luís kerch 
Devoción Moderna - Exposição de Pintura e Desenho
José francisco
“A CASA” - Exposição de Fotografia
X’11
Finalistas - Licenciatura em Fotografia e Cultura visual - IADE 
- Exposição colectivo de Fotografia






Matteo Carnevali 
“As Musas Silenciosas” - Fotografia
Portfolio Project
- Exposição colectiva de Fotografia
Agence VU’
“VU’ : dentro do armário” 
- Fotografia / Instalação

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Luís Kerch 
Devoción Moderna - Exposição de Pintura e Desenho
Luis Kerch : Leciones sobre tinie blas y flores. Antigua devoci ón moder na.
Sobre el mundo roto y los paisaj es de la mirada

Comenzar a trabajar otra lógica, la lógica de la imagen como ensayo visual que tiene una función laberíntica. Se trata quizá de uno de los ejercicios más honestos y más críticos de cuantos podamos emprender en el seno de este colapso del discurso, de la palabra, del relato. Y algunos habían vaticinado la saturación del régimen escópico, bajo pancartas que durante tiempo nos han hipnotizado: “hay demasiadas imágenes”, cuando, de facto, de lo que había en exceso era de verbo, de voluntad acaparadora, de narración y cuento.
Se trata aquí por el contrario, bajo el ensayo de Kerch, de des-cifrar el paisaje como la inscripción única de la mirada y por tanto de lo visible. En ocasiones tratamos de reducir el estudio de la pintura en torno a su tema –sin duda un defecto moderno heredado de manera natural- cuando lo que realmente pretendemos alcanzar es la descripción erótica de la imagen: todo cuanto nos oculta, insinúa, apodera y exorciza. Así que, si de algún modo hemos potenciado una obsesión hacia lo simbólico –que se ha encarnado en el examen del poder político de la imagen, de su capacidad histórica, de sus múltiples fundaciones temáticas y sociales-, no ha sido sino para acentuar la única preocupación que alberga la imagen: la de comprender el sentido contingente de su propio término. Imágenes que hablan de imágenes, siluetas encadenadas a sus propios contornos, cuerpos y recuerdos enraizados con la memoria misma. Ya sabíamos que todo era circular y tautológico, pero parece ser que la pintura ha logrado –antes, durante y después 
de su muerte- reformar continuamente este espacio de reflexión especular, en el que, 
ensimismada, solo parece preocuparse por ella misma. Quizá sea esta una de las voluntades más críticas y honestas que nos han atravesado a lo largo de la historia moderna del arte. [...] 
Roc Laseca






José Francisco
“A CASA” - Exposição de Fotografia
A casa abriga pessoas e memórias. Mais do que palavras, a casa guarda sentimentos. Os retratos são duma habitação, como tantas outras, em Viseu. As palavras são, como tantas outras, por pessoas, tenham elas corpo ou não.



X’11
Finalistas - Licenciatura em Fotografia e Cultura visual - iade 
- Exposição colectivo de Fotografia

Fotografias de: 

Ana Vilaça, André Ngan Meng, Ângela Silvestre, Augusto Garcia, Bianca Antonon, Bianca Matias Santos. Carolina Andrade, Casimira Matos, Diogo Santos, Duarte Pinheiro, Francisco Suarez, Helena Peralta: nês Filipa Oliveira, Joana Barbino, Leonor Guerra, Liliana Quelhas, Lilith Silva, Maria Alves Correia, Maria Lapa  , Mariana Gomes Gonçalves, Marta Pereira-
http://www.iade.pt



FEIRA DO LIVRO DE FOTOGRAFIA


FEIRA DO LIVRO DE FOTOGRAFIA
25 Nov - 27 Novembro 2011

na Fábrica Braço de Prata, Lisboa.
Horários:
Sexta-feira, 17H - 22H  /  Sábado e Domingo, 15H - 21H.

ENTRADA LIVRE

PRESS_RELEASE


No seguimento da primeira edição da Feira do Livro de Fotografia e com a mesma filosofia, achámos que seria importante reunir de novo um conjunto de fotógrafos, editores, livreiros, alfarrabistas e galeristas que dessem a conhecer as suas edições, clássicas ou contemporâneas, e apresentassem algumas das novidades que existem nesta área. 

Queremos desta forma divulgar o universo da edição em fotografia, de forma a criar novos públicos e incrementar os interesses existentes, assim como criar uma plataforma para o diálogo sobre este meio específico dentro da fotografia, cruzando-o com áreas como o design, as artes plásticas, o jornalismo, o cinema ou a edição em geral. 

Será introduzido um espaço particular para os projectos de livro de Autor, alguns ainda em processo de desenvolvimento e outros já concluídos, de modo a provocar, nesta fase, a reacção do público.

Em paralelo decorrerão algumas apresentações de livros e revistas, bem como 4 conversas que permitarão prolongar o debate sobre diferentes questões, tais como o lugar da fotografia, a construção da narrativa em fotografia, a transmissão da realidade local para um plano internacional e finalmente a questão da Luz será abordada numa perspectiva talvez surprendente para os fotógrafos e gente da imagem. 

A segunda edição da Feira do Livro de Fotografia decorrerá entre 25 a 27 de Novembro de 2011 na Fábrica do Braço de Prata em Lisboa, onde estão patentes 8 exposições de fotografia inseridas na iniciativa “Mês da Fotografia”. 

Esta será uma oportunidade para os apreciadores de fotografia encontrarem uma oferta variada de livros para todas as bolsas. Estarão à venda livros de grande difusão bem como livros de Autor raros e valiosos.  Alguns editores irão praticar descontos até 20%. 


Participantes: 

- Agence VU’ ( Agência de Fotografia )
- Alexandria Livros ( Alfarrabistas )
- Almedina ( Livraria / Editora ) 
- Arquivo Municipal de Lisboa – Arquivo Fotográfico 
- Assírio & Alvim ( Editora )
- B-Shop Museu Berardo / In-úteis ( Loja / Livraria ) 
- Book House Residence ( Livraria )
- Braço de Ferro ( Editora )
- Colorfoto ( Loja de Fotografia )
- Corrente d’Arte ( Galeria de Arte )
- Dafne ( Editora )
- Edições 70 ( Editora )
- Estação Imagem ( Associação Cultural )
- Kamera Photo ( Colectivo de Fotógrafos )
- Gustavo Gili ( Editora )
- Livraria Braço de Prata ( Livraria )
- Letra Livre ( Livraria / Alfarrabistas ) 
- Polaroid The-impossible-project 
- Reuters Pictures ( Agência de Fotografia )  
- Scopio ( International Photography Magazine )
- Vera Cortês – Agência de arte 

Conversas: 

Sexta-feira 25
19H30: O lugar da fotografia em Portugal com Emília Tavares e José Luís Neto
(sujeito a confirmação)

Sábado 26
18H30: Reportagem fotográfica: construção de uma narrativa | ESTAÇÃO IMAGEM
com Paulo Pimenta, Nelson Aires e José Carlos Carvalho, moderado por Luís Vasconcelos.

19H30: Lançamento em Lisboa do 2ºnúmero de Scopio ( International Photography Magazine )com Pedro Leão, Tiago Casanova, Susana Ventura e Pedro Gadanho.

20H30: Ver para fora de dentro | REUTERS
com Paul Hanna, José Manuel Ribeiro e Rafael Marchante, moderado por Bruno Portela.

Domingo 27 
19H30: Um outro olhar sobre a Luz | com Pedro Lopes - Megarim.

Horário DA FEIRA: 
Sexta-feira das 17H00 às 22H00 
Sábado e Domingo das 15H00 às 21H00 
Entrada livre 

Local: 
Fábrica Braço de Prata 
Rua da Fábrica de Material de Guerra, n.º1 
1950-128 Lisboa

Organização: 

Fábrica Braço de Prata: exposicoes@bracodeprata.com 
21 609 0816 

Os Suspeitos: ossuspeitos7@gmail.com

PRESS_RELEASE

MÊS DA FOTOGRAFIA


Inauguração 02/11 - 19H30 Exposição 02/11 - 27/11/11

Matteo Carnevali  “As Musas Silenciosas” - Fotografia
Rui Dias Monteiro  “Caia Caía” - Fotografia
C.C.Casapiano “Em tudo quanto olhei fiquei em parte” 
- Exposição colectiva de Fotografia
Portfolio Projecto - Exposição colectiva de Fotografia
Agence VU’ “VU’ : dentro do armário” - Fotografia / Instalação 
Reuters Pictures  “Visões multimédia dos fotógrafos na Reuters” - Fotografia
Estação Imagem “LUGARES ALENTEJANOS” - Fotografia
Inauguração 03/11 - 19H00  Exposição 03/11 - 02/12/11 
No Espaço Megarim-adn em Alvalade

Teresa Huertas Home, sweet home - Fotografia / Instalação

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“ Mês da Fotografia ”

Ao longo do mês de Novembro, o Espaço Expositivo da Fábrica Braço de Prata dará uma especial importância à Fotografia, reunindo um conjunto de exposições de diferentes fotógrafos e tendências, que abordarão o tema “HOME”. Em paralelo, estão previstos um conjunto de workshops e debates relacionados com este médium, devendo o “Mês da Fotografia” encerrar com a segunda edição da Feira do Livro de Fotografia.

O “Mês da Fotografia” surge numa altura crítica. 

Temos tido a possibilidade de verificar as acrescidas dificuldades que envolvem a mostra 
de Fotografia nos últimos anos e constatamos, no entanto, a sua regular e constante prática. O maior certame relacionado com a Fotografia realizado em Lisboa na primeira década do século XXI,  o Lisboa Photo, deixou de acontecer. Desconhecemos as verdadeiras razões: falta de visão política? problemas de organização? a eterna falta de verba? A linguagem fotográfica tem vindo a perder visibilidade, em particular nos últimos anos. Assistimos ao progressivo encerramento de um conjunto de instituições dedicadas à arte da Fotografia. Um dos poucos espaços tradicionalmente relacionados com a imagem fotográfica, o antigo « Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa”, além de ter perdido o seu nome, perdeu aparentemente a sua função, tão dificilmente conseguida pela sua anterior coordenadora, Luísa Costa Dias, a saber, ser um lugar de encontro, de dinamização, de divulgação e de transmissão junto da população em geral e especificamente junto da comunidade relacionada com a Fotografia.


Lisboa é um deserto neste momento. As exposições de Fotografia são raras. Os autores  nacionais têm as maiores dificuldades em produzir os seus projectos e não existem melhores perspectivas.
Falta a Lisboa um espaço dedicado à Fotografia. 

Chamar « Mês da Fotografia » ao presente projecto, é uma postura não só extremamente 
ambiciosa, mas é também uma provocação, uma forma de fazer reagir e talvez questionar a nossa realidade comum. Temos em Portugal um dos melhores Comissários/Curadores com especial conhecimento neste domínio e experiência internacional reconhecida. Temos todo um grupo significativo de profissionais relacionados com a Fotografia. Temos uma grande tradição e história nesta arte. Temos sucessivas gerações de Fotógrafos a trabalhar e produzir, com grande dedicação, um volume de trabalho qualitativo e significativo. Temos um público cada vez mais interessado nesta linguagem. DE QUE ESTAMOS À ESPERA ?


Em 2012 vamos festejar os 200 anos da utilização do Cloreto de Prata (na litografia) por Nicéphore Niépce. Seria importante que todos reagíssemos e exigíssemos o direito a um espaço dedicado à Fotografia, em Lisboa, uma das raras capitais europeias que não possui neste momento um espaço público a ela reservado. Este futuro lugar depende de nós e da nossa capacidade de juntarmos vontades e esforços. 

Neste ensaio, que é o « Mês da Fotografia », serão exibidas oito exposições de Fotografia, sete das quais apresentadas na Fábrica Braço de Prata e uma outra apresentada no espaço Megarim-adn. Alguns dos convidados a participar desde o início na iniciativa não puderam concretizar as suas intenções por falta de verbas. Lamentamos este facto e esperamos poder contar com a presença e participação de todos, para, juntos, construirmos um futuro de sucesso para a Fotografia.

Fabrice Ziegler
Lisboa, 10 Outubro 2011

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Matteo Carnevali 

“As Musas Silenciosas” - Fotografia
As musas silenciosas, é um trabalho fotográfico em serie, que articula o relato emotivo das diversas encarnações que a ideia de beleza encontra na (só) aparente banalidade dos lugares. A figura feminina, sempre central em cada uma das imagens, simboliza uma musa moderna, privada da possibilidade de fornecer inspiração; daí o atributo silenciosa. 
Como pano de fundo, uma selecção de lugares isenta de coordenadas geográficas, o mais possível afastada do lugar comum, mas que se insere, ainda assim, no âmago do fragmentado e estilhaçado espaço do quotidiano. Se a musa é o símbolo da arte, então a relação entre esta e a realidade tornou-se mais difícil.





http://lemusesilenti.tumblr.com/

Apoio:




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Rui Dias Monteiro
“Caia Caía” - Fotografia
Esta exposição parte de um projecto sobre as fotografias continuadas que faço desde 2009 entre Castelo Branco e Lisboa. Serão expostas trinta imagens (C-Print de 15x20cm a 70x90cm) e uma Manta de Fitas, sobre a luz no jeito habituado dos gestos. Os toques constantes entre a figura e a paisagem. As repetições do meu fazer, na relação com o viver diário enquanto forma de guardar. 






Rui Dias Monteiro, Agosto 2011



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C.C.Casapiano
“Em tudo quanto olhei fiquei em parte” 
- Exposição colectivo de Fotografia

Emília Tavares

Esta exposição surgiu dum convite de Fabrice Ziegler, no âmbito da sua programação da primeira edição do Mês da Fotografia, na Fábrica Braço de Prata. 
Desafiada a comissariar um projecto, cujo tema de base era a “Casa”, conciliei este convite com a vontade de elaborar um trabalho com os alunos finalistas do curso de Audiovisual da Casa Pia de Lisboa. 
Encontrei no ambiente e nos alunos daquele curso um entusiasmo, um desejo de conhecimento e uma capacidade criativa que me impressionou e cativou.
Se bem que mais isolados da convivência artística, quando comparados com outras escolas e cursos similares, o trabalho destes 4 jovens evidencia um amadurecimento do olhar e uma intenção reflexiva imagética, que por si só merecem a nossa atenção e a que importava dar visibilidade.
Por isso mesmo, considerei que “mostrar” o seu trabalho era uma mais valia ao nosso olhar tão repleto de ruídos, encontrando em cada um deles, de forma diversa, uma limpidez de observação e um timing de suspensão da imagem comoventes, arquitectadas sob uma exigência e rigor técnicos assinaláveis.





Cláudio Duarte


Edgar Teles


Elisabete Fernandes


Filipe Costa







Apoios:  Casa Pia de Lisboa, Epson Portugal e Fine Print

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Portfolio Projecto
- Exposição colectivo de Fotografia

Ana Filipa Quintão 
 “A Casa da Árvore”

Uma casa. Uma árvore.
Um imaginário.
De uma casa na árvore.
Memórias de infância.
Risos soltados.





http://www.theportfolioproject.org/anafilipaquintao







Andreia Neves Nunes 
“Passagem”

Casa s. f. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação de um indivíduo ou conjunto de indivíduos, de tal forma que estejam protegidos dos fenómenos naturais exteriores assim como ataques de terceiros.
Uma casa não é necessariamente um espaço limitado pelas suas paredes, apenas utilizado como habitação e armazenamento, nela residem as experiências e memórias dos que lá viveram, criando um conceito de “lar”, numa relação intrínseca entre o emocional e o espaço físico, tornando estas duas ideias profundamente interligadas.






José Morais 
Conjunto de fotografias sobre uma casa que guarda memórias de uma família .  A intenção é não esquecer a vida que aconteceu nos objectos, 



fotografias, documentos do passado e perceber o tempo olhando o presente.



Luís Pinto 




Não o sei ao certo. Talvez por ter mudado de morada algumas vezes, desde criança. Mas a verdade é que nunca tive nenhum sentido forte de pertença a um qualquer lugar. Fosse ele qual fosse. A casa dos meus pais. A escola. A terra dos meus avós. Não é que não tenha ligações aos 
locais. Nelas. Espinho. Valença. Aveiro. E falo nestas porque as outras ainda menos marcas deixaram. Mas não me sinto nem daqui, nem dali. De nenhum lado. Talvez por isso, para mim, a casa não seja um local geográfico específico, mas antes o lugar onde por algum motivo eu estou, seja 
habitualmente, seja de passagem por alguns dias, com a condição fundamental de nesse espaço eu sentir uma clara sensação de bem estar. No espaço. Com as pessoas. Com o tempo.



Mário Pires 
“A Casa da Luz”
A ideia da fotografia nasce muito antes da possibilidade prática de a materializar. Nasce de num quarto escuro através de uma abertura para o imaginário. Muitos séculos depois, o princípio continua connosco, a servir de casa para dar à luz o que a nossa imaginação cria.
As fotografias foram obtidas com uma camera pinhole analógica, foram digitalizadas e impressas em plotter.








http://www.theportfolioproject.org/mariopires



Rosa Reis 
“A casa como projeto vivido”




A casa enquanto espaço memória com símbolos próprios em que códigos emocionais marcam este espaço de vivências.casa que eu sou. Desta casa nunca terminada. Da casa que procuro. 







Rui Velindro 
“Sorri”




Momento Nostálgico: Fazes uma regressão ao passado. Lembras-te daquele pormenor que tanto te chamou à atenção na tua antiga casa, dos objectos, das cores diurnas e nocturnas do lar onde te criaste e te fizeste no ser que és. Não interessa qual o lugar, podes ter morado em vários espaços que se transformam numa só casa, a casa dos bons momentos e das boas memórias... a casa de sonho. Estes são pormenores da minha casa de sonho...







Susana Paiva 
“A fotografia é uma casa vazia à qual sempre regresso”




Uma intervenção efémera, de pequenas imagens nómadas projectadas nos diversos espaços da Fábrica do Braço de Prata, simboliza a minha relação ambígua com todos os espaços que, desde 2006, tenho habitado.

“A fotografia é uma casa vazia à qual sempre regresso” é um registo poético, revelador da frágil conjugação entre diversos espaços de intimidade 
inevitavelmente marcados pelo acto do abandono.







Intervenção performativa disponível apenas nos dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro.






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Agence VU’
“VU’ : dentro do armário” 
- Fotografia / Instalação 
Desde a sua criação em 1986, que a VU’ é mais conhecida como uma «agência de fotógrafos» do que uma agência fotográfica. A sua aposta na especificidade da identidade de cada fotógrafo, criou um estilo pleno de criatividade e intensidade. Numa iniciativa original, um grande armário branco é a base para uma instalação de fotografias de fotógrafos da VU’, levando os visitantes a viajar por múltiplas faces e recantos, entre os mais diversos ambientes e lugares, tendo como fio condutor o tema «Home», proposto pela organização do «Mês da Fotografia», na Fábrica Braço de Prata.

A edição de fotografias e a produção da instalação estão a cargo dos fotógrafos Bruno Portela e Fabrice Ziegler.















A Agence VU’ é representada em exclusivo em Portugal pela Photo Agent.


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Reuters Pictures
“Visões multimédia dos fotógrafos na Reuters” - Fotografia 
Numa iniciativa da Photo Agent, a Reuters Pictures apresenta na Fábrica Braço de Prata «Visões multimédia dos fotógrafos na Reuters» durante o mês da fotografia dedicado ao tema «Home/Place».

Um conjunto de trabalhos multimédia individuais e coletivos produzidos recentemente e um trabalho coletivo realizado e produzido em Portugal, que terá a sua ante-estreia pública durante o evento organizado na Fábrica de Braço de Prata.

Durante 30 minutos os visitantes assistirão sucessivamente a um conjunto de reportagens que numa montagem que inclui fotos, som e vídeo, nos transportam numa visão pessoal dos autores a diversas histórias e a vários locais da actualidade mundial.
















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Estação Imagem
“LUGARES ALENTEJANOS” - Fotografia 
Projecto multidisciplinar que envolve literatura, fotografia e desenho através do entrecruzar da palavra e do olhar sobre o passado e o presente do Alentejo, que aliam o imaginar de leituras originadas na escrita e o ler de uma crónica originada na imagem.
Procurou-se primeiro, o lugar do Alentejo na obra de escritores e poetas portugueses que lhe pertencem por nascença ou adopção e em cuja prosa ou verso reside, ao longo de pouco mais de século e meio, a «viva, obsidiante memória» dos seus lugares.
















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Inauguração 03/11 - 19H00  Exposição 03/11 - 02/12/11 
No Espaço Megarim-adn em Alvalade

Home, sweet home
Teresa Huertas
fotografia / instalação
Home, sweet home é o mais recente trabalho de Teresa Huertas, o primeiro de uma série que pretende reflectir sobre aspectos da memória individual e colectiva, que marcaram profundamente algumas gerações do século XX português.
Através da apropriação de uma imagem cliché da década de 50, questionam-se valores e modelos comportamentais de uma geração dominada pelo autoritarismo. 
O segundo elemento deste trabalho, uma instalação site-specific, remete para a esfera do íntimo. Na relação entre espaço interior e texto, procura-se uma forma de materialização da memória emocional.





http://www.megarim.pt



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As Baladas do Ciclope
Entrada Livre!
19 Novembro, 21H! 

O colectivo El Cíclope Mecánico vai realizar a terceira edição das Baladas do Ciclope em Lisboa, uma vez mais, na Fábrica do Braço de Prata. Continuamos a querer maior participação de autores portugueses, pelo que convidamos quem estiver interessado a enviar a sua proposta até dia 10 de Novembro. Lembramos, no entanto, que não é obrigatório ter nacionalidade portuguesa.







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FEIRA DO LIVRO DE FOTOGRAFIA
25, 26 e 27 de Novembro
Horário: Sexta-feira de 17h à 22h
Sábado e Domingo, 15h até 21h
Entrada Livre









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Debate ESTAÇÃO IMAGEM
26 de Novembro, 18H30
Reportagem fotográfica: 
construção de uma narrativa
Com Paulo Pimenta, Nelson Aires e José Carlos Carvalho, moderado por Luís Vasconcelos.

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Debate REUTERS
26 de Novembro, 20H30
Ver para fora de dentro
Com Paul Hanna, José Manuel Ribeiro e Rafael Marchante, moderado por Bruno Portela.

Os repórteres fotográficos da Reuters espalhados pelos quatro cantos do globo, captam os acontecimentos que moldam o mundo, distribuindo mais de 1.500 fotografias por dia, 365 dias por ano.

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WORKSHOP
Workshop de construção de uma narrativa imagética
Uma imagem, mil palavras?



















Objetivos:
Explorar a ligação entre imagem e texto. Aplicar o conceito de narrativa a suportes imagéticos. Adquirir mecanismos de libertação da criatividade. Experimentar a expressão através da palavra e da imagem. Construir uma narrativa imagética para exposição imediata no espaço.

Destinatários:
Para todos os que fazem da imagem um meio privilegiado de comunicação e desejam explorar novas formas de expressão a partir desse suporte artístico.

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WORKSHOP
WORKSHOP LIGHTROOM 3
FORMADOR: BRUNO RASCÃO (Fotojournalism)
DATAS : 26 E 27 DE NOVEMBRO (SÁBADO E DOMINGO) 
DURAÇÃO : 14 HORAS (2 SESSÕES DE 7 HORAS COM INTERVALOS DE 1 HORA PARA ALMOÇO)
HORÁRIO : 09:30 ÀS 17:30
INSCRIÇÃO : 60,00 € + IVA (ALMOÇO INCLUÍDO) |
LIMITADO ÀS PRIMEIRAS 15 INSCRIÇÕES ATÉ 11 DE NOVEMBRO
INFORMAÇÃO + INSCRIÇÕES NO SITE :  WWW.ESTACAO-IMAGEM.COM

O Lightroom é um processador de imagem de grande qualidade e um administrador de base de dados. Desenhado pelos engenheiros da Adobe, com a intenção de simplificar e dinamizar o trabalho dos fotógrafos, a terceira versão saiu para o mercado no Verão de 2010.
O programa divide-se em cinco módulos independentes ou áreas de trabalho:
Library: A biblioteca, para gerir, organizar e editar as imagens do catálogo
Develop: O laboratório digital, para tratar as imagens
Slideshow: Para apresentar colecções de imagens no ecrã, ou exportar em formato PDF
Print: Para imprimir imagens numa paginação
Web: Para criar galerias de imagens para a Internet

O Lightroom é um programa extenso, mas muito intuitivo; ideal para trabalhar com ficheiros digitais, e em particular com ficheiros Raw. Os tratamentos aplicados não são destrutivos, porque se guardam como instruções de edição da imagem, até serem exportados.
O curso estará a cargo do fotojornalista e formador, Bruno Rascão, que desde princípios de 2009 se dedicou ao estudo do programa Lightroom 2. Hoje em dia trabalha quase exclusivamente com o Lightroom 3 para organizar, seleccionar, tratar o seu trabalho pessoal.
Todas as imagens da página www.brunorascao.com foram tratadas em Lightroom 2 ou 3, bem como as apresentações dos slideshows. [...] ver press-release