Março 10

Wonder 4Art 

Exposição colectiva de pintura

“Wonder4Art” é a designação assumida pelo grupo de artistas plásticas Ana Cosme, Alice Resende, Angela Belindro e Paulina Evaristo. Constituído em Julho de 2009, por um grupo de ex-alunas da Sociedade Nacional de Belas Artes, o grupo “Wonder4Art” caracteriza-se pela heterogeneidade nas propostas apresentadas, fundamentando a sua existência no interesse partilhado pelos seus membros na exploração de novas soluções e na diversidade no domínio de técnicas utilizadas. No entendimento de que a pintura é uma forma de comunicação, e por isso mesmo um meio privilegiado para a expressão do indivíduo as soluções propostas primam pela diversidade.
A primeira exposição colectiva do grupo, subordinada ao tema “4 Olhares”, decorreu de 14 a 28 de Janeiro, no Clube Nacional de Artes Plásticas em Lisboa, e constituiu uma oportunidade de divulgação do grupo e das artistas que o integram.
“A Pintura traduz uma emoção em que os meios de expressão artística de cada um resultam de um sentimento interior da Forma que se materializa através de um ideal de espontaneidade, simplicidade e franqueza.”

Ana Cosme
Wonder4Art - Exposição colectiva de pintura

“O ponto de partida, é sempre o percurso errático dos olhos, que se detém subitamente perante a novidade, o insólito, a sobreposição de imagens e inscrições, o efémero, a natureza fragmentária de elementos e mensagens. Estímulos visuais de natureza inesperada, interessantes de um ponto de vista cromático ou semântico, proporcionados por contextos urbanos, por imagens publicitárias. Mas também elementos e símbolos da cultura portuguesa, padrões e texturas que se associam em novas associações, elas próprias autónomas e plenas de novas mensagens.”

Alice Resende
Wonder4Art - Exposição colectiva de pintura

«Em pintura fascina-me tudo o que é subjectivo, abstracto, emocional, cor e espontaneidade. Esta é a linha que procuro seguir e que para mim é a essência da Arte»


Ângela Belindro
Wonder4Art - Exposição colectiva de pintura

Tendo a cor como base, crio, construindo e destruindo formas abstractas, a partir da informação visual que comigo interage. Simplifico e concebo uma sinalética inteiramente nova, a qual pode ser interpretada ou questionada dependendo do observador.

Paulina Evaristo
Wonder4Art - Exposição colectiva de pintura

“A Cor movimenta-se, no vazio, em espiral, em planos de luz e sombra, descendo e subindo, como o som das teclas de um piano.”


Filipe Matias 
Porque é que ele usa o chapéu para esconder as ideias? 
Exposição de desenho

Eram estas as sinfonias policromáticas que ele assobiava num tom silencioso com cada sorriso?
O mundo dançou mil voltas ao sol no segundo em que as minhas esferas siamesas amaram minuciosamente as linhas que ele pintou.
Ele contou-me que isto tudo tinha acontecido num Boom de mãos dadas com um amanhecer.
Vestido de ópio e a luz do seu quarto mais escuro, esta era a morada da arte que ele encontrou no ventre da mente.
Vi a corrida das gotas de água e espectros famintos, devoradores de linhas sem fim.
Vi a terra dividir-se, separar duas amantes.
Vi as tágides que ele inventou.
Elas mendigavam beijos de batom e cigarros, um pagamento boémio para nos levar á boca do Estige onde um remoinho de orbitas quase perfeitas devolve a mente ao mar.
Agora digo-vos, somos vagabundos e reis.
Agora ele diz-vos, queimem as pálpebras e oiçam o canto de enxames de aves da noite que não quiseram voar por medo de espantar estas conversas entre as amantes de deuses que ele pintou.
E agora?
É sempre a mesma pergunta na ponta do cigarro.
Agora vamos comer estes sonhos e deambular nestes corredores.
Vamos despir a nossa pele.
Vamos vestir orquestras de orgias alegres.
Vamos chama-lo.
Vamos perder-nos entre um copo e outro.
Vamos ver se o seu chapéu nos serve, e vamos conversar.»
Miguel Alain - Amigo pessoal


MDM
Dia Internacional da Mulher - Um século de luzes e sombras

O MDM evoca o centenário desta data como símbolo de luta emancipadora das mulheres.

8 de Março, Dia Internacional da Mulher, que se comemora por todo o País, é um momento alto para as reivindicações feministas e para a afirmação do movimento de  mulheres pela igualdade de direitos e oportunidades, pela solidariedade entre mulheres em sofrimento e discriminações, pela Paz e pela Vida num planeta que queremos que sobreviva.
8 de Março é uma data inquestionável no calendário das mulheres trabalhadoras, das intelectuais, das jovens ou idosas, que sonham por tornar possível o direito ao trabalho, o trabalho conjugado com os direitos de maternidade e paternidade, o trabalho com qualidade, factor de realização pessoal e social. Para todas, esta data traduz o desejo de ser mulher ao longo da vida.
8 de Março é uma data em que trazemos à memória tantas mulheres.
Tantas manifestações colectivas ou singulares que são parte da história do MDM e das mulheres portuguesas e do mundo.
Vale a pena comemorar!