Julho 2011



EXPOSIÇÕES 
Até  27/08/2011
RUTE REIMÃO - Exposição de Ilustração 
FABRICK P- 01 
- Exposição colectiva de Arte Urbano
Artistas: Skran, Ayer, Plus, Another, Bónus, André Fernandes Trindade, João Raul, Lg (brasileiro), Hesp, Frame01 e Minimalanimal.
RESULTADO FINAL
- Exposição colectiva de fotografia
Participantes: Baltazar Martins, Fernando Penim Redondo, Nuno Barroso, Nuno Vieira Matos, Pedro Seixo Rodrigues, Vera Bello, Vítor Arnaut.
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RESULTADOFINAL 
Exposição colectiva de fotografia 
Participantes: 
Baltazar Martins, Fernando Penim Redondo, Nuno Barroso, Nuno Vieira Matos, Pedro Seixo Rodrigues, Vera Bello, Vítor Arnaut. 
Ao longo de um ano, sete alunos participaram no primeiro curso de fotografia da [kameraphoto]. Trabalharam conjuntamente entre si, com seis professores e vários convidados, na construção e desenvolvimento de projectos de longa duração. Abordaram questões fundamentais, como a definição do tema, as diferentes soluções no terreno, as técnicas de edição, formas de exposição e as potencialidades do 
livro. Conheceram diversos contextos da história da fotografia. Sobretudo, 
constituíram um grupo que se uniu e que conviveu um ano com os fotógrafos da [kameraphoto] por todos terem algo em comum: o gosto pela fotografia e o prazer de fotografar. Houve partilha e houve troca. Houve entusiasmo, discussão e dúvidas. Houve um processo colectivo que procurou o melhor de cada um. Assim 
exige um trabalho que se prolongue por um ano. Requer entrega, dedicação,
empenho pessoal e confiança em quem nos rodeia, perseverança e sacrifício. 
Fotografar é um acto de devoção pessoal. Este aspecto é determinante quando 
olhamos a totalidade de trabalhos aqui apresentados e, simultaneamente, os 
consideramos isoladamente. Estamos perante conjuntos individuais, em que cada 
fotógrafo se aproximou do seu potencial criativo, conferindo discursos mais 
pessoais às suas obras. A diversidade dos temas, também ela reveladora do 
percurso único que cada um desenvolveu, não abala a transversalidade de uma linha íntima em cada proposta. Estas convivem sem se comprometerem, já que o individual e o colectivo devem motivar-se e não o contrário. Aprender e ensinar são também um pouco assim, recíprocos, depois misturam-se, confundem-se e no fim todos dão e todos ganham. Assim se passou um ano que agora temos o prazer de vos apresentar: os locais de uma infância alentejana, a hibernação de um parque de campismo, o Boom Festival e o tempo que passa, o nevoeiro de cidades vazias, os vestígios da indústria da Covilhã, uma criança que é mulher ou o inverso disso e a dificuldade de passar uma porta são o RESULTADO FINAL.






Baltazar Martins
Fernando Penim Redondo
Nuno Barroso
Nuno Vieira Matos
Pedro Seixo Rodrigues
Vera Bello
Vítor Arnaut
O curso avançado de fotografia da Kameraphoto é um programa de acompanhamento tutorial com a duração de um ano lectivo. 
Não é um programa por pontos. É feita a avaliação do trabalho já criado e, 
sobretudo, a promoção e o acompanhamento de um projecto de autor a ser 
desenvolvido ao longo desse ano. A cada mês, os alunos são acompanhados por um fotógrafo da Kameraphoto e pelos seus convidados. Oacompanhamento 
intensivo que caberá, mensalmente, a cada fotógrafo, visa estabelecer condições de partilha privilegiada, de ensino adequado ao percurso de cada aluno e de 
aprofundamento máximo das potencialidades criativas de cada um. A rotatividade 
dos tutores promove a pluralidade de perspectivas sobre os trabalhos dos 
alunos, de modo a que se questione e melhore, permanentemente, o olhar e o 
posicionamento de cada um perante aquilo que vê. Os fotógrafos da Kameraphoto 
são profissionais activos e destacados na imprensa nacional e estrangeira, no 
mercado editorial e no circuito de galerias, representados em colecções públicas e privadas. A ligação entre os outros departamentos da Kameraphoto faz com que o trabalho desenvolvido pelos alunos integre as várias etapas da produção 
fotográfica. O Kprint proporcionará as condições materiais para a impressão e produção dum trabalho de qualidade técnica superior. No final do curso, a 
Kgaleria realizará uma exposição colectiva exibindo os projectos desenvolvidos ao longo do ano. A participação activa destes elementos reforça o sentido da 
formação profissionalizante que caracteriza o programa. Trabalha-se com as 
imagens sobre a mesa, discutem-se as fotografias, as opções e os caminhos de cada um. Analisam-se os trabalhos apresentados e desenvolvidos e exploram-se as suas referências na história da fotografia. Fotografa-se e fala-se de fotografia. 
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Rute Reimão 
- Exposição de Ilustração 
Traços de Ternura 
A ilustradora Rute Reimão traz à Fábrica do Braço de Prata algum do seu trabalho mais recente. Dois inéditos somam-se a algumas das ilustrações originais feitas para «Histórias do Barco da Velha», «Alfabeto Trapalhão» e «Os Segredos dos Dragões», os três mais recentes livros infantis em que trabalhou. 
Preparem-se, pois, os visitantes desta exposição – pequenos ou crescidos – para se encantarem. 
Vamos navegar pelo «Barco da Velha», deixar-nos enlear por um «Alfabeto Trapalhão» e ficar pasmados perante «Os Segredos dos Dragões». E perceber o poder encantatório da ilustração assinada por Rute Reimão. 
Quem já conhecia os trabalhos anteriores, reconhecerá um estilo que é marcante e muito próprio. Quem agora contacta pela primeira vez com o trabalho de Rute Reimão, vai rapidamente perceber do que estamos a falar. Uma mistura de técnica e sensibilidade que nos agarra pelo coração e que, mesmo aos mais crescidos, os faz voltar a (querer) ser crianças. 
Se houvesse uma palavra – felizmente há muito mais, todas aquelas que quisermos -- para definir o trabalho de Rute Reimão seria ternura. Ternura (assim, com maísculas). A que sentimos que ela derramou para cada um dos seus trabalhos, a que emana dos mais pequenos detalhes, de cada um dos seus traços. 
Veja-se, nos trabalhos expostos nesta Sala Eduardo Prado Coelho, como até os dragões da Rute nos provocam esse delicioso sobressalto de ternura. 
Eugénio de Andrade, poeta grande e da particular predilecção desta ilustradora, apelou-nos: «Procura a maravilha». Pois no trabalho da Rute Reimão, como estas cerca de duas dezenas de ilustrações demonstram, nós descobrimos que ainda dispomos da capacidade de nos encantar e enternecer. 
Encontrámos a maravilha, pois. 
«Procura a maravilha. 
Onde um beijo sabe 
a barcos e bruma.» 
Eugénio de Andrade, 
Abril 2011 
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FABRICK P-01. 
Fabrica de pessoas 
Exposição colectiva de Arte Urbano
Artistas: 
Skran, Ayer, Plus, Another, Bónus, André Fernandes Trindade, João Raul, Lg (brasileiro), Hesp, Frame01 e Minimalanimal. 



Quem Somos 
Ogrupo a propor a exposição é constituído por vários elementos de diversas áreas que se encontram no ramo da arte urbana. 
Desde ilustração, stencil, design, tatuagem, foto, escultura e instalações são alguns dos campos que cada indíviduo já explorou no seu percurso de vida. 
Dentro do grupo podemos encontrar pessoas com um caminho de 
experiência que envolve marcas mundialmente reconhecidas como
ADIDAS, CARHARTT, FIAT, LRG, MARVEL, PUMA, REDBULL, SWATCH, entre outras e pralém de marcas com entidades públicas, nomeadamente Câmaras Municipais ( Almada, Barreiro, Alcobaça, Alcácer do Sal, Lisboa, entre outras). 
Existe ainda vários elementos com trabalhos reconhecidos e expostos em galerias por todo o globo como por exemplo em Barcelona, Lisboa, Hollywood ( Califórnia ), Paris, Porto, Setúbal, entre outros.
Conceito 
Transformar a fábrica do braço de prata numa actual fábrica de produção de pessoas. 
Fabricação de pessoas - fazer uma alegoria do espaço - de modo a evocar 
uma oficina de estudo do corpo humano, local de construção e 
experimentação de montagem de seres humanos. 
Fazer uma comparação entre as diferenças existentes com as diversas pessoas através da retratação de artistas. Com esta retratação, queremos levar os visitantes a pensar na formatação existente no presente quotidiano em que a originalidade é cada vez mais vista como uma anomalia. 
Queremos com grafismos e peças únicas expostas por cada artista 
salientar a mais valia que é existir originalidade no índividuo. Ao expormos uma oficina em que as pessoas são fabricadas em série ( perdendo a originalidade ) a ideia por trás é de salientar a diferença, sendo variável pela representação de cada um. 
Modo de Implementação 
Iremos trabalhar tanto o interior como o exterior da fábrica para a dicotomia entre interior e exterior do ser humano. 
Interior: Alteração do espaço com materiais usados que remetam para um local-tipo de experimentação e oficina com ambiente muito escuro e soturno onde através do uso de focos de luz e de cores garridas, se dá 
destaque tanto a telas como a intervenções artísticas no espaço, que 
passam por pinturas murais, corpos suspensos por fios, bustos entre outros que funcionarão em conjunto com um som típico de oficina e estudos. 
Exterior: Conjunto de acções a decorrer pelos fins-de-semana com vários artistas participantes na exposição como com artistas convidados.
Ayer 
Frame01 
Hesp
Another 
Plus 
Minimalanimal 
Bónus 
João Raul 
Lg 
Skran 
André Fernandes Trindade 
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