Julho 2012
Inauguração 04/07 - 20H00
Exposição 04/07 - 28/07/12
Raúl Torres Robles
“CUBA” - Exposição de Fotografia
Left Hand Rotation
“GENTRIFICAÇÃO”
- Instalação / Processo de transformação urbana
Pepe Brix
“ENSAIO SOBRE O COMPRIMENTO DO SILÊNCIO”
- Exposição de Fotografia
PROJECTO FOTO AMADORA
“VIDAS SEM RUMO”
- Exposição Colectiva de Fotografia
Continuam
Isabel Sousa Carvalho e Marta Dutra
“Poerâmica” - Exposição de Ceramica e um Livro
Colectivo BU
“Work in progress” - Poesia Visual
João Rodrigues aka Toinjoints
“Wish Upon a Star” - Exposição de Ilustração
Raúl Torres Robles
“CUBA” - Exposição de Fotografia
“Quis mostrar com esta coleção de fotos (tiradas entre Abril e Maio de 2010) uma visão muito pessoal desse país extraordinário, como o vivi e vi pelos meus olhos (pelas minhas objetivas, se preferirem ...). Não quis mostrar a pobreza, miséria e as necessidades que estão presentes constantemente e em toda parte, nem mostrar os poucos recantos restaurados, principalmente em Havana.
Ao que me propus foi capturar com olhares, paisagens e momentos esse desejo de sobrevivência, com uma certa alegria e felicidade da vida, deste povo nobre e generoso. A decadência que enquadra a grande maioria das imagens é também parte da paisagem e da realidade cubana.
O grande poeta cubano José Martí disse que Cuba e Porto Rico são as duas asas do mesmo pássaro. Neste espírito fui acolhido com grande surpresa e satisfação. Espero não ter traído com as minhas imagens a amabilidade e sinceridade desse acolhimento”.
Left Hand Rotation
“Gentrificação”
- Instalação / Processo de transformação urbana
Gentrificação: Processo de transformação urbana que passa pela renovação de bairros deteriorados e pela progressiva deslocação da sua população, para dar lugar a outro grupo social com maior poder aquisitivo.
A exposição mostra o trabalho prático realizado durante 7 worshops oferecidos em 7 cidades: Bilbao, Gijón, Madrid, Valência (Espanha), São Paulo, Brasília (Brasil) e Lisboa (Portugal).
Acções no espaço público e trabalho de registro e documentação com os participantes em cada oficina.
Pepe brix
“Ensaio sobre o comprimento do silêncio”
- Exposição de Fotografia
Na intemporalidade dos manuscritos deixados por civilizações ancestrais, existe, no âmago do seu conteúdo, uma referência comum em todos eles. Algo iria mudar exponencialmente a partir de uma determinada altura.
A concentração que comtempla o ritmo do silêncio evoca uma consciência que está agora despertar. Bebemos de uma incursão informativa constante que nos leva à permanência da interrogação e a uma vontade crescente de entender melhor e mais profundamente a forma como o planeta e Homem têm vindo a evoluir. Enquanto sincronizamos a nossa concentração com o momento e depositamos energia sobre essa percepção do universo, ficamos mais ligados ao todo e gradualmente mais clarificados.
Tudo vibra, tudo é passível de guardar e emitir energia. Quando duas coisas vibram em frequências semelhantes ou iguais tendem a procurar-se e uma vez juntas vibram a um nível superior. Esta capacidade de nos mantermos superiormente ligados parece estar a potenciar a capacidade de absorvermos energia a partir de novas fontes e vermos tudo com maior lucidez.
Já não basta viajar, embora seja esta uma das melhores formas de nos expormos a um grande número de novas experiências. O universo pede-nos, permanentemente, para respirarmos e focarmo-nos no que está verdadeiramente a acontecer à nossa volta, para que seja possível a dissipação de todas as ilusões prisioneiras da nossa percepção. Afinal, essa é apenas uma construção individual que tem o selo das sementes que colhemos e guardamos na nossa consciência de armazenamento e, acima de tudo, da forma como regamos essa informação. Se deixamos, ou não, que se manifeste. Grande parte do que experimentamos ao viajar é guardado sem sequer nos apercebermos. No entanto, essa informação permanecerá acessível se a cuidarmos. O tempo que guardamos delicadamente para nós, o silêncio voluntário, um minuto de meditação, a paz, tornam possível a compreensão dessas sementes que colhemos em tudo o que experimentamos.
PROJECTO FOTO AMADORA
“VIDAS SEM RUMO”
- Exposição Colectiva de Fotografia
Esta é, naturalmente, um Projecto que resulta da intervenção de várias experiências e tentativas por parte de várias pessoas. Foi a junção de vários conceitos e ideias, de múltiplos conhecimentos e discussão na procura de temas e autores que levaram ao aparecimento este projecto de fotografia, tal como hoje o apresentamos. Não estamos, assim, perante um único nome mas perante um grupo ligado a um projecto de divulgação fotográfica onde damos a conhecer trabalhos de vários fotógrafos amadores que possuem verdadeiras obras de arte a nível fotográfico, a serem reconhecidos pela excelência da sua criatividade.
Com este projecto VIDAS SEM RUMO….. Queremos mostrar O mendigo: entre o sagrado e o profano pois este parece ser o estatuto do mendigo, imagem do sagrado para uns, o mais ímpio dos profanos para outros, ou apenas marginalizado para alguns, encontrando-se a sua identidade no limiar dos dois mundos. Na forma de o representar pesa a influência da religião professada no local onde se encontra. Mesmo onde impera a laicização do Estado, o mendigo, pedinte, vadio ou outra designação que lhe seja atribuída, vive na margem de dois mundos – o dele e o dos outros. Quer por razões económicas, sociais ou culturais, é marginalizado pela sociedade, sendo projectado para a mendicidade. Não pode seguir as mesmas regras,
Faltandolhe um vínculo social, condição base para se identificar com essacolectividade. Este facto torna, ao nosso olhar, a sua identidade ambígua e indefinida. Questionamos se é marginalizado ou se também ele marginaliza a sociedade, mas esquecemo-nos de nos perguntar que condições têm ele para afirmar uma identidade, seja ela qual for.
Em Portugal, à semelhança dos restantes países europeus, a mendicidade está directamente relacionada com situações económico-sociais. Toxicodependentes, idosos,deficientes, doentes mentais e essencialmente emigrantes ilegais, são muitos dosmendigos que enchem as ruas das cidades. Não lhes é atribuída nenhuma simbologia sagrada, no entanto também não são escondidos e encarcerados. São uma realidade que trazemos a esta exposição.
Fernando Gil http://olhares.sapo.pt/fernandogil
Nuno de Sousa http://cfnunodesousa.blogspot.pt/
Cristina Mestre http://www.cristinamestre-fotografia.com
Eva Pinto http://olhares.sapo.pt/evapinto
João Garrett Alcobia http://www.wix.com/jgalcobia/joaoalcobia
Helena Lagartinho http://www.hellagphotosbw.blogspot.pt
João Ramos
Luis Mota
Paula Mendes http://www.wix.com/paomendes/paula-mendes
Carlos Jaguar
Ana Luar http://olhares.sapo.pt/analuar
Bárbara Araújo http://olhares.sapo.pt/xradhaxshaktix
Filipe Morais
José MG Pereira http://olhares.sapo.pt/metaforas
Continuam
Isabel Sousa Carvalho e Marta Dutra
“Poerâmica” - Exposição de Ceramica e um Livro
Este encontro começa com uma partilha de afectos. Marta Dutra e Isabel Sousa Carvalho não se conhecem pessoalmente, mas com a chegada do alf às suas vidas iniciam uma conversa quase diária que explora ideias, emoções e projectos. Certo dia marta dutra diz-lhe em jeito de brincadeira que é uma “artista” e que os artistas têm desculpa para serem um pouco loucos. Isabel Sousa Carvalho é ceramista. marta dutra não sabe. Marta Dutra rabisca papéis. isabel não sabe.
E é nesta troca inusitada que à ceramista isabel surge a ideia de criar peças a partir dos textos rabiscados de marta.
E assim se desenlaçam mais conversas e se acertam projectos a desenvolver que coincidem nesta exposição da ceramista Isabel e no lançamento do novo livro de poesia de Marta.
Se quiséssemos resumir em poucas palavras este projecto diríamos, pois, que consiste numa criativa partilha de afectos.
Isabel Sousa Carvalho e Marta Dutra só se encontrarão pessoalmente no dia da inauguração da exposição.
Isabel Sousa carvalho: isc.ceramics@gmail.com
Marta Dutra: martadutra7@gmail.com
João Rodrigues aka Toinjoints
“Wish Upon a Star” - Exposição de Ilustração
“Os monstros soltaram os seus terríveis rugidos e rangeram os seus terríveis dentes, e reviraram os seus terríveis olhos e mostraram as suas terríveis garras. Mas Max meteu-se no seu barco e despediu-se.”
Maurice Sendak
“À partida parecem desenhos infantis, mas há muito mais por trás deles, uma grande dose de melancolia em todos estes personagens solitários que procuram a sua estrela”
João Rodrigues:
Lembramo-nos dos monstros de Maurice Sendak sempre que olhamos para os desenhos de João Rodrigues com a cabeça na lua. São cartas de amor planetárias, pequenos segredos fechados a sete chaves, declarações em vias de extinção. O ilustrador coloca o escafandro e mergulha de cabeça, partindo a navegar através de um universo estrelado. Os seus monstros transportam melancolia, enchem o peito de ar e guardam corações em caixas de cartão. Os seus monstros fazem serenatas. Os seus monstros procuram aquela pessoa especial. Os seus monstros sofrem com isso.
Colectivo BU
“Work in progress”
- Instalação/Site Specific
Ao travar conhecimento com este espaço, surgiu-nos a ideia imediata de o trabalhar como algo contínuo, onde ao longo do tempo construiremos um projecto e uma relação crescente e envolvente com quem passa. Assim, este será, sobretudo, um lugar de experimentação.
Esta experimentação relacionar-se-á e terá por base a palavra. Tal como o espaço que nos propomos a ocupar, quase sempre relegado a não lugar, lugar de passagem, também as palavras são geralmente consumidas dessa forma. Estas são sempre tratadas como meio e raramente como fim. Desta forma, transformando a sala continuamente, devolvemos, a ambas, o protagonismo merecido.
Neste espaço dedicado à experimentação desenvolveremos constantes jogos de palavras, procurando sensibilizar quem passa para a sua imensa plasticidade e versatilidade.
A palavra será apreendida através de todos os sentidos. Será um work in progress de uma relação estreita entre palavras, sentidos e quem passa.
Através de diferentes projectos, que no final se tornam um só, tentaremos que os cinco sentidos sejam multiplicados em tantos quantos a imaginação construa neste espaço sensorial.
Tal qual a palavra, nós apenas forneceremos a faísca inicial para um viagem que se promete memorável.
DO DIA 29 DE JULHO ATÈ DIA 5 DE SETEMBRO, ESTAREMOS DE FÉRIAS... PRÓXIMA INAUGURAÇÃO, 4ºFEIRA DIA 5 DE SETEMBRO 2012.
BOAS FÉRIAS !!!